Nesta sexta-feira (12) é celebrado o Dia do Médico Obstetra e o Dia Nacional do Enfermeiro Obstetra. Os dois profissionais prestam assistência durante o momento do nascimento e são responsáveis pela garantia de um parto seguro e respeitoso para o binômio materno-infantil. Das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é o único que realiza partos.
Referência no atendimento a gestantes de alto risco da Região Sul e Entorno Sul, o HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo entre três ou quatro plantonistas por período no centro obstétrico. Os profissionais também atuam na maternidade, na enfermaria de alto risco, no ambulatório de gestação de alto risco e de cirurgias ginecológicas.
“Tanto o obstetra como a enfermeira obstetra e os demais profissionais que compõem a equipe multidisciplinar são de fundamental importância em um serviço de alto risco como o prestado no HRSM. Precisamos nos apoiar para que o sucesso final seja de toda a equipe”, explica o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia, Manoel Augusto Ribeiro Alves.
Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332; em fevereiro foram 329; e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta pelos técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais.
A humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. De acordo com a chefe de enfermagem do centro obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante um momento tão único de sua vida, que é o nascimento de um filho.
Ela destaca o papel importantíssimo das enfermeiras obstetras no dia a dia do centro obstétrico. “Hoje, 84% dos partos de baixo risco são realizados pelas enfermeiras obstetras, respeitando sempre as pacientes e dando a assistência necessária do cuidado ao binômio mãe e bebê”, destaca.
Via de parto
Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172; em fevereiro o número foi de 185; e em março, de 158. “Somos um hospital de alto risco, recebemos pacientes que não realizam um pré-natal adequado; é um dos principais fatores que aumentam os índices de cesáreas”, explica Alves.
“Porém, ser gestante de alto risco não é indicação de uma cesariana. Elas são indicadas no momento do parto e na condição em que se encontra o binômio materno-infantil, sempre pensando no bem-estar do conjunto”, completa.
As informações são da Agência Brasília