O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ampliou a pressão contra o regime de Vladimir Putin, ao anunciar, nesta sexta-feira(23), a emissão de mais de 500 novas sanções contra a Rússia, na tentativa de enfraquecer o poderio russo em sua guerra contra a Ucrânia, que completa dois anos, amanhã.
“[As novas sanções] garantirão que Putin pague um preço ainda mais alto por sua agressão no exterior e repressão em casa”, justificou Biden sobre o novo pacote de medidas contra Putin.
Além de enfraquecer o financiamento da invasão ao território ucraniano, Biden justificou que as medidas também visam punir Putin pela repressão interna à opositores do governo russo, após a morte suspeita do principal opositor do Kremlin, Alexei Anatolievitch Navalny, na semana passada.
No alvo estão pessoas que contribuíram com a prisão de Navalny, setores da economia russa, como a indústria de armamentos e defesa, atingindo tais empresas e indivíduos em vários continentes.
As novas sanções consistem em restrições de exportação a cerca de 100 entidades que os EUA identificaram como apoiadoras à Rússia. E Biden ainda antecipou que novas ações devem impactar negativamente as receitas de energia do país governador por Putin, a quem xingou, nesta semana de “FDP”.
Biden ainda mantém o apoio de Washington à Ucrânia, a quem o Congresso dos EUA vem adiando o fornecimento de munição e suporte militar dos EUA, após dois anos de batalhas.
“O povo da Ucrânia continua lutando com tremenda coragem. Mas eles estão ficando sem munição. A Ucrânia precisa de mais suprimentos dos Estados Unidos para manter a linha contra os ataques implacáveis da Rússia, que são possibilitados por armas e munições do Irã e da Coreia do Norte”, argumentou Biden, ao pressionar a Câmara dos Deputados a aprovar lei suplementar de segurança nacional bipartidário. (Com CNN)