Em uma nova operação de fiscalização, o Procon-DF, ligado à Secretaria Extraordinária do Consumidor, realizou uma blitz em distribuidoras de bebidas de várias regiões do Distrito Federal na terça-feira (7). As equipes percorreram 16 estabelecimentos e encontraram irregularidades em 15 deles, resultando em autuações. Embora nenhuma bebida falsificada tenha sido localizada, os fiscais recolheram produtos vencidos, bebidas sem registro no Mapa e até fogos de artifício vendidos sem autorização. A ação integra o esforço do órgão para garantir segurança e transparência nas relações de consumo.
Assim como a falsificação, a clandestinidade representa risco à saúde dos consumidores. Produtos sem procedência e sem autorização legal para a venda não atendem aos requisitos mínimos de qualidade e segurança e podem conter substâncias nocivas, como o metanol.
A ação teve como objetivo orientar os fornecedores e coibir possíveis irregularidades no setor. Apesar do baixo número de denúncias recebidas, o Procon acompanha de perto a situação de possíveis casos de contaminação por metanol em Brasília e atua de forma preventiva para reforçar o trabalho da Vigilância Sanitária e das forças policiais.
“Nosso foco é garantir que as bebidas comercializadas estejam dentro dos padrões legais e sanitários. Estamos atuando de forma preventiva e rigorosa para proteger a saúde do consumidor”, destacou o secretário do Consumidor, Gilvan Máximo.
Como identificar produtos falsificados ou clandestinos
→ Preço muito abaixo do mercado pode indicar irregularidade
→ Tampas prensadas, irregulares ou desalinhadas, bem como garrafas sujas ou arranhadas, sugerem reuso
→ Rótulos e contrarrótulos devem ter marcas, relevos e padrões; desconfie de erros de ortografia ou impressão de baixa qualidade
→ Cor e volume do líquido devem ser uniformes, sem sujeira nem partículas estranhas
→ Ausência de identificação do fabricante e rótulos simplificados são fortes sinais de ilegalidade
O Procon orienta os consumidores a denunciarem estabelecimentos que comercializem produtos irregulares pelo telefone 151, pelo e-mail 151@procon.df.gov.br ou pelo formulário eletrônico disponível neste site.
Com Informações da Agência Brasília