Conforme o Boletim Focus, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,5% para 5,46% este ano.
Com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos, A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,85%,
Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A inflação oficial fechou em 0,43%, em abril, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos e de produtos farmacêuticos.
No acumulado em 12 meses, o índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) soma 5,53%. Após o IPCA ter marcado 1,31% em fevereiro e 0,56% em março, O resultado mostra desaceleração pelo segundo mês seguido.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, definida em 14,75% ao ano. Para o fim de 2026, a estimativa é de que a taxa caia para 12,5% ao ano.
Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) passou de 1,7% para 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.