Manzoni critica Ibaneis após aprovação de Conselho LGBT+ na CLDF

O deputado distrital Thiago Manzoni (PL) usou a tribuna da Câmara Legislativa, nesta quarta-feira (3), para atacar o governo de Ibaneis Rocha (MDB) em decorrência da aprovação do projeto de lei que criou o Conselho Distrital de Proteção e Promoção de Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Travestis, Intersexos e demais dissidências de gênero e sexualidade (CDLGBTI+), aprovado na terça-feira (2).

O parlamentar, que estava licenciado no dia da votação, criticou o envio do projeto pelo próprio Poder Executivo e pediu que Ibaneis vete a proposta do Buriti. “Estamos vivendo a geração da pauta Work, que, depois de implantada, serve como patrulha de pastores e padres”, ilustrou.

Thiago Manzoni afirmou que o governo atual foi eleito por eleitores de direita. “O governador foi eleito por pessoas de direita. Ele tem que falar se vai dar uma guinada à esquerda ou não. Eu não vou mudar meu posicionamento”, questionou o deputado que garantiu que continuará defendendo pautas conservadoras.

O distrital pediu que o governador, apesar de ser o autor da proposta, vete o projeto aprovado pela Câmara Legislativa sob o argumento que a criação do conselho dá poderes ao segmento LGBTQIA+. “Essa é uma pauta que deveria ser proposta pelo deputado Fábio Felix, que é do PSol e defensor da causa de extrema esquerda. Não esse governo”.

“A oposição diz que sempre dá quórum e vota nos projetos do governo. Está na hora de inverter: os deputados da base virarem oposição, já que o governo está mudando de lado”, completou.

Rompimento

Thiago Manzoni é pré-candidato à Câmara dos Deputados para a vaga de Bia Kicis (PL). A deputada já se lançou, com apoio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e da senadora Damares Alves (Republicanos), ao Senado.

Com a ida da colega de partido para a disputa majoritária, Manzoni deve ficar na oposição eleitoral a Ibaneis Rocha que, com o fim do seu mandato, deve disputar também o Senado.

O provável rompimento pode ser antecipado com a aprovação do CDLGBTI+ esse rompimento deve ser antecipado, caso o govenador não vete o projeto.

Questionado, o deputado negou que o discurso signifique um rompimento com o governo. “Eu não misturo as coisas. Isso é uma posição minha”, garantiu. “O governo cometeu um grande erro. O governo do Rollemberg não mandou um projeto, nem o Agnelo Queiroz. Como um governo de centro direita faz isso”, completou o parlamentar que espera que ao menos alguns pontos do projeto sejam vetados.

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