Na terça-feira (3), o juiz de Direito substituto do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) converteu em prisão preventiva a detenção de Igor Sater Teixeira de Souza, 33 anos, preso em flagrante por tentativa de feminicídio contra sua companheira.
Durante a audiência, Igor confirmou suas informações pessoais e teve garantido o direito de conversar reservadamente com a defensora pública. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se manifestou favoravelmente à conversão da prisão, enquanto a defesa pediu o relaxamento da detenção ou, subsidiariamente, liberdade provisória.
O magistrado homologou o auto de prisão em flagrante, considerando que não havia irregularidades e que a situação se enquadrava em uma das hipóteses de flagrância previstas no Código de Processo Penal. De acordo com os autos, no dia 1º de setembro, por volta das 14h, na Vila Estrutural, o acusado agrediu a companheira com um instrumento cortante.
Na decisão, o juiz destacou a escalada da violência doméstica e o agravamento da situação de risco. “Da análise da folha de antecedentes criminais, observo que o custodiado possui condenações definitivas por posse irregular de arma de fogo, roubo circunstanciado e crimes de trânsito, sendo reincidente na prática delitiva”, afirmou.
O magistrado também considerou que Igor já responde por crimes de lesão corporal e ameaça no contexto da violência doméstica contra a mesma vítima em outro processo. Diante do histórico de reincidência e da periculosidade demonstrada, concluiu que medidas cautelares diversas da prisão seriam insuficientes.
O caso foi encaminhado para a 2ª Vara Criminal de Santa Maria, onde o processo seguirá em tramitação.
Com informações do TJDFT