Festival promove cinema independente na Baixada Fluminense

Com o tema “Bora se ver no Cinema”, a 5° edição do Festival Mate com Angu de Cinema começa nesta quinta-feira (23), na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O evento promovido pelo Cineclube Mate com Angu busca fortalecer a produção audiovisual local e democratizar o acesso à sétima arte.

O festival acontece em espaços públicos de valorização cultural, como o Gomeia Galpão Criativo e o Casarão da Cultura, além de ter na programação uma sessão ao ar livre na Praça da Estação de Trem de Imbariê. A programação é gratuita e vai até 1º de novembro. 

Para além da mostra de filmes de longa-metragem nacionais, estão inclusas competições de curtas-metragens, oficinas, debates e aulas abertas.

Uma das realizadoras do evento, Luisa Pitanga conta que o coletivo recebeu a inscrição de mais de 600 curtas e que ficou impressionada com a qualidade das produções que vieram de várias partes do país.

“A gente percebeu que muitos desses filmes só foram realizados por conta da Lei Paulo Gustavo. E ficou muito claro para a gente que, realmente, a política pública de audiovisual, essa territorialização, faz diferença, sim”.

Luiza Pitanga se refere à Lei Complementar nº 195/2022, batizada de Lei Paulo Gustavo, que destina cerca de R$3,862 bilhões para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional.

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Baixada na tela

A mostra abre com a estreia do documentário Amuleto, primeiro longa-metragem do Cineclube Mate com Angu. O projeto explora a história da produção do filme O amuleto de Ogum (1974), dirigido por Nelson Pereira dos Santos.

As histórias se passam em Duque de Caxias, local de origem do coletivo que atua desde 2002 e já produziu mais de 30 curtas e 100 oficinas voltadas ao audiovisual, com foco em produções locais.

Para Igor Barreira, membro do coletivo, o objetivo é descentralizar os cinemas de locais como shoppings e promover uma nova perspectiva sobre produções independentes. “Um Festival acolhedor e divertido, mas também crítico e provocador, como o cinema e arte devem ser”, afirma.

O projeto é uma parceria entre o Cineclube Mate com Angu e a Circular Filmes, apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Política Nacional Aldir Blanc..

*Estagiária sob supervisão do jornalista Gilberto Costa

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