A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta quinta-feira (5), do Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, realizado no hotel Royal Tulip, em Brasília. O evento reuniu mais de mil especialistas de todo o país para discutir avanços no diagnóstico e tratamento da doença.
A SES-DF montou um estande institucional no local e esteve representada na mesa de abertura pela médica cardiologista e secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Edna Maria Marques de Oliveira. Durante sua fala, a gestora destacou os desafios enfrentados pela rede pública no atendimento aos pacientes cardíacos.
“A insuficiência cardíaca impõe desafios significativos à nossa rede, exigindo uma abordagem integrada e qualificada desde a atenção primária até os níveis mais especializados de cuidado. É uma das principais causas de morbimortalidade em nosso país. A Secretaria está sempre investindo na educação científica, atualizando nossos protocolos e também capacitando nossos médicos”, afirmou Edna Oliveira.
Segundo ela, a presença no congresso reforça o compromisso da SES-DF com a atualização profissional e a promoção de práticas baseadas em evidências no sistema público de saúde.
O presidente do Congresso, Marcelo Botelho Ulhoa Júnior, destacou que o evento é o principal encontro nacional dedicado à atualização científica, troca de experiências e inovação no cuidado do paciente com insuficiência cardíaca. “É um grande momento para difundir o conhecimento, diminuir as taxas de internações dos pacientes, os custos do sistema público de saúde e melhorar a educação e o tratamento desse paciente”.
O especialista ressaltou, ainda, a capacidade da SES-DF em relação ao transplante de órgãos. “Hoje Brasília é referência no Brasil como centro transplantador. Temos o segundo maior centro transplantador de coração do país. A parceria com a Secretaria de Saúde, com o governo do Distrito Federal e outras entidades é fundamental para isso acontecer”, pontuou.
De acordo com o Perfil Epidemiológico das Internações por Insuficiência Cardíaca, no Brasil, foram registradas 941.576 internações por insuficiência cardíaca entre 2019 e 2023. A região Sudeste apresentou os maiores índices de incidência, a maior taxa de mortalidade e maior letalidade. Homens entre 70 e 79 anos e da etnia parda constituem o perfil mais acometido pela condição. No Distrito Federal, de janeiro de 2025 até o momento, foram registradas 550 internações. Já em 2024, foram 2.031.
*Com informações da Agência Brasília