Ciclovia no Lago Sul inicia novo eixo de mobilidade sustentável no DF


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As obras da nova ciclovia no canteiro central do Lago Sul já começaram. O primeiro trecho está sendo construído entre a QL 02, próximo ao balão do Aeroporto Internacional de Brasília, e o Centro Comercial Gilberto Salomão. A iniciativa é parte do Programa Vai de Bike, que prevê a ampliação e revitalização da malha cicloviária do Distrito Federal com investimento de R$ 175 milhões.

O anúncio foi feito em março deste ano pelo secretário de Obras do DF, Valter Casimiro, em primeira mão ao Jornal de Brasília. Segundo ele, após a conclusão no Lago Sul, as obras terão sequência no canteiro central do Lago Norte.

Já o secretário de Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, destacou que a meta do GDF é transformar Brasília em referência nacional em ciclomobilidade.

“O objetivo do Vai de Bike é incentivar a mobilidade ativa, concluir as micro conexões das ciclovias e ampliar a malha cicloviária para que se torne a maior rede de ciclovias do Brasil. Queremos chegar até mil quilômetros. Hoje temos 70 km em obras, desses 12 km já foram entregues, e essa obra da ciclovia no canteiro central do Lago Sul é só a primeira etapa e vai continuar. Também vamos melhorar a sinalização e iluminação das ciclovias. Precisamos incentivar o uso da bicicleta aqui no DF”.

O projeto está sendo realizado em parceria entre a Secretaria de Obras e a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), com apoio de órgãos como a Novacap, o DER e as administrações regionais. O objetivo do GDF é tornar a rede cicloviária mais segura, integrada ao transporte público e conectada entre regiões, estimulando o uso da bicicleta como meio de transporte no dia a dia.

Para o médico José Antônio Freire, a ciclovia vai oferecer mais segurança do que a ciclofaixa já existente na via de rolamento. “Além de mais seguro, o espaço é muito mais atraente para quem quer passear com a família porque oferece sombras por todo o caminho”. O único problema, destaca o morador do Lago Sul, são as inúmeras interrupções ao longo da ciclovia devido às conversões, retornos e postos de gasolina. “É preciso parar a todo instante e ficar atento ao movimento dos carros”, alerta.

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Foto: Afonso Ventania / Bikerréporter Jornal de Brasília

Durante a reportagem realizada de bicicleta, também foi possível perceber que todos meios-fios dos retornos já foram removidos ou rebaixados ao longo do trecho de cerca de 5 km. A sinalização vertical e horizontal ainda não foram instaladas, mas o asfalto é novo e segue o padrão esperado para ciclovias.

Expansão

Atualmente, o Distrito Federal possui 727 km de vias cicláveis, distribuídas em 32 regiões administrativas. Com o Programa Vai de Bike, serão construídos mais 270 km de ciclovias, ampliando a malha para quase mil quilômetros.

Nos últimos meses, já foram entregues trechos reformados nas quadras 714/715 Norte, a recuperação da ciclovia da W4 Norte e a construção de ciclovias como a do Pistão Sul (8,8 km) e da ligação Esaf–Ponte JK (1,8 km). Além disso, estão em andamento obras em pontos estratégicos como Lago Sul, EPIG, Setor Policial e Av. Hélio Prates.

Planejamento e participação popular

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Foto: Afonso Ventania / Bikerréporter Jornal de Brasília

A expansão da rede faz parte do processo de atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e da elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). Entre agosto e setembro, oficinas temáticas foram realizadas em todas as regiões administrativas para ouvir a população sobre as demandas locais.

O tema central desses encontros é a criação de uma rede cicloviária conectada, segura e confortável, que facilite a integração da bicicleta com outros modais de transporte, como o metrô e os ônibus.

Paralelamente às novas construções, a Semob e as administrações regionais já mapearam mais de 300 ciclovias que necessitam de manutenção. Um novo contrato para recuperação da malha cicloviária deve ser firmado em breve, garantindo revitalização e maior durabilidade das estruturas.

Com a execução do Programa Vai de Bike, o GDF busca fortalecer a mobilidade ativa no Distrito Federal. A aposta é que a bicicleta se torne cada vez mais uma alternativa viável ao transporte motorizado, reduzindo congestionamentos e contribuindo para uma cidade mais saudável, sustentável e inclusiva”, conclui Zeno Gonçalves.

Saiba Mais

1. Contexto geral

•       Malha atual: O DF possui 727 km de vias cicláveis distribuídas em 32 Regiões Administrativas (RAs).
•       Objetivo do GDF: Tornar a rede cicloviária mais segura, conectada e integrada ao transporte público.

Instrumentos de planejamento:

o       PDTU (Plano Diretor de Transporte Urbano): está sendo atualizado.
o       PMUS (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável): em elaboração junto com o PDTU.
o       Oficinas temáticas (18/08 a 04/09): realizadas em todas as 35 RAs para discutir propostas com a população.
o       Tema central: rede cicloviária com foco em conectividade, segurança, conforto e eficiência.

2. Programa Vai de Bike

•       Lançamento: setembro/2024, com coordenação da Semob e execução conjunta com Secretaria de Obras, Novacap, DER e Administrações Regionais.
•       Meta principal: 270 km de novas ciclovias com investimento previsto de R$ 175 milhões (licitação em fase final).
•       Abrangência: inclui construção de novos trechos e manutenção/revitalização da malha existente.

Principais entregas concluídas:

•       Reforma de trechos nas quadras 714/715 Norte (Semob).
•       Recuperação da ciclovia da W4 Norte (Sec. de Obras).
•       Construção de ciclovias:
o       Pistão Sul (8,8 km – DER);
o       Esaf – Ponte JK (1,8 km – DER).

Obras em andamento:

•       Trechos no Lago Sul, DF-205, Incra 9/Brazlândia (ciclofaixa).
•       Ciclovia Pistão Sul → Candangolândia (1ª fase: 9 km passando por Riacho Fundo, Arniqueira e Núcleo Bandeirante).
•       58 km em obras nas localidades:
o       Av. Hélio Prates, EPNB, Lago Oeste, Lago Sul, EPIG, Setor Policial, ligação Guará – Núcleo Bandeirante – Park Way.
•       Prevista: 3 km na DF-001 (Recanto das Emas – Riacho Fundo).

3. Manutenção e revitalização

•       Levantamento: mais de 300 ciclovias com necessidades de manutenção, mapeadas pela Semob em parceria com as RAs.
•       Ações: pontos encaminhados para órgãos responsáveis, visando novo contrato de manutenção e início da recuperação da malha cicloviária em breve.

4. Participação social

•       Oficinas do PDTU/PMUS: população pode indicar trechos prioritários para melhorar a conectividade entre regiões e integrar as ciclovias aos demais modais de transporte coletivo.
•       Divulgação: datas e locais estão no site e redes sociais da Semob.
•       Importância: participação popular ajuda a definir investimentos e garantir que as ciclovias atendam às necessidades reais do ciclista.

5. Paraciclos

* A Semob vai implantar 450 conjuntos de paraciclos (cada conjunto 3 unidades) ainda neste semestre. Os locais estão sendo levantados junto às administrações regionais e os primeiros paraciclos foram instalados no Palácio do Buriti e na Igrejinha da 407/308.
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