Centro de Ensino Médio Elefante Branco promove 10ª edição do Festival de Teatro

O Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) da Asa Sul promove, até sexta-feira (28), a 10ª edição do tradicional Festival de Teatro, um dos principais eventos culturais estudantis da escola. Com ênfase na cultura brasileira e na dramaturgia nacional, o festival apresenta quatro espetáculos de teatro e dança produzidos integralmente pelos estudantes, resultado das trilhas de aprendizagem em artes e do trabalho da Companhia Elefante Branco.

A estreia ocorreu na segunda-feira (24) com o espetáculo de dança-teatro Pindorama, Semente Ancestral, que celebra a força e a continuidade dos povos originários e afrodescendentes na formação do Brasil, integrando também a programação da Semana da Consciência Negra.

“O festival deste ano é a edição do teatro brasileiro, com peças exclusivamente do repertório nacional. Temos esse recorte de valorizar nossa dramaturgia e dar voz aos nossos dramaturgos”, explica o professor de arte e diretor do evento, Marcello D’Lucas Araújo, que mantém viva a tradição cênica da escola há 12 anos.

Protagonismo estudantil

Os espetáculos dialogam com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Programa de Avaliação Seriada (PAS) e o Enem, abordando temas como desigualdade social, ancestralidade afro-indígena, direitos LGBTQIAPN+ e literatura brasileira.

Manuela Marto Gonçalves, 16 anos, aluna e coordenadora do evento, destacou a importância do projeto: “As pessoas vão perceber muito da história do Brasil e como ele foi formado, porque são peças muito relevantes. Principalmente Pindorama, que fala de uma versão não contada. Espero que entendam esse festival como um significado de luta dos povos indígenas.”

A estudante Raissa Eloá, 17 anos, ressaltou a relevância de um projeto como esse em uma escola pública: “Eu me sinto honrada, porque nem toda escola tem teatro, nem toda escola tem isso.”

Além de Pindorama, a programação inclui:

  • É Preciso Não Dar de Comer aos Urubus, colagem cênica punk-subversiva com textos de Torquato Neto, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa;
  • Castelo de Areia, peça autoral escrita pelos estudantes sobre diversidade e direitos LGBTQIAPN+;
  • O Príncipe da Dinamarca, versão clownesca de Hamlet que critica a sociedade das aparências.

Ao longo do ano, a Companhia Elefante Branco participa de festivais e realiza apresentações em instituições parceiras. “Ao fim de cada semestre, organizamos um festival como culminância do trabalho desenvolvido. Além disso, mantemos os espetáculos ativos durante todo o ano, garantindo sua continuidade e aperfeiçoamento”, explica Marcello.

As apresentações acontecem na Sala de Ensaio do Cemeb. Escolas interessadas em levar turmas podem agendar sessões pelo e-mail ciaelefantebranco@gmail.com ou pelo Instagram @ciaelefantebranco.

Com informações da Secretaria de Educação

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