Os programas geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), como o Cartão Prato Cheio e os restaurantes comunitários, foram destaques no 3º Seminário de Nutrição em Produção do Iges-DF, realizado na sexta-feira (7). O encontro reuniu profissionais que atuam na garantia da alimentação adequada, promovendo troca de experiências e boas práticas.
A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderléa Cremonini, apresentou estratégias e desafios para assegurar o direito à alimentação às famílias vulneráveis do DF. Ela destacou o fortalecimento dos restaurantes comunitários nos últimos cinco anos, com ampliação do café da manhã e jantar em 15 das 18 unidades, além de atendimento aos domingos e feriados. O volume de refeições passou de 7,1 milhões em 2020 para mais de 14 milhões em 2025.
“Os 18 restaurantes comunitários em operação no DF se destacam por oferecer refeições saudáveis a preços acessíveis, com um grande volume de refeições servidas, que quase dobrou”, afirmou Vanderléa. Ela também ressaltou a importância do cadastro por CPF, que garante controle sobre o direito a duas refeições por pessoa e assegura acesso a refeições gratuitas para pessoas em situação de rua cadastradas nas unidades socioassistenciais.
O Cartão Prato Cheio utiliza a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para identificar a situação dos beneficiários durante atendimentos nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e padronizar dados para pesquisas nacionais. Em 2024, o programa atendeu 217 mil famílias, crescimento significativo em relação às 36 mil famílias de 2020, passando de três parcelas de R$ 250 para 18 parcelas, beneficiando 130 mil famílias em 2025.
A Sedes também é responsável pelas refeições das 72 unidades socioassistenciais do DF, incluindo Cras e Centros Pop, além do fornecimento emergencial de cestas básicas quando necessário. “O Cartão Prato Cheio não extinguiu a cesta básica. Se não houver vaga no programa, a cesta básica é liberada em caráter emergencial”, explicou Vanderléa.
A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, destacou a importância do seminário para a troca de experiências e adoção de boas práticas. “A administração pública ganha ao contar com um catálogo de boas práticas, e a população ganha com atendimento cada vez mais qualificado”, afirmou.
Com informações da Sedes-DF


