O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), deflagrou na manhã desta quinta-feira (4) duas operações simultâneas contra o crime organizado na capital. Denominadas Concordia II e Occasus, as ações têm o objetivo de impedir a reestruturação e a expansão de uma facção criminosa de origem paulista no Distrito Federal.
As diligências são coordenadas pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor). Ao todo, estão sendo cumpridos 25 mandados de prisão e 25 mandados de busca e apreensão nas regiões administrativas de Samambaia, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, Sobradinho, Ceilândia, Gama, Planaltina e Recanto das Emas, além de Valparaíso de Goiás e unidades do sistema prisional do DF.
As investigações indicam que o grupo criminoso se subdivide em células autônomas, ampliando o controle sobre a massa carcerária e expandindo atividades ilícitas, como tráfico de drogas e armas, dentro e fora dos presídios.
Operação Concordia II
Esta frente cumpre 18 mandados de prisão temporária e 18 de busca e apreensão. A fase atual decorre da análise de informações obtidas na primeira etapa da operação, realizada em 30 de abril. O foco é responsabilizar integrantes da facção envolvidos em extorsão e tráfico de drogas, com atuação identificada em Brazlândia.
Operação Occasus
Simultaneamente, a Occasus cumpre sete mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão. A investigação começou a partir de uma tentativa de homicídio no Recanto das Emas, motivada por disputas territoriais entre a facção paulista e um grupo rival de origem carioca. O objetivo é conter a violência gerada pelos conflitos entre organizações criminosas.
Outras ações
Durante a semana, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva decorrentes da Operação Shot Caller, contra integrantes de uma facção local atuante no tráfico de drogas.
As operações recebem apoio da Divisão de Inteligência Policial da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e da Polícia Civil de Goiás (PCGO). As medidas integram a terceira edição da Operação Renorcrim, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Com informações do MPDFT


