O Memorial conta com uma sala de pesquisa reservada para estudos e pesquisas, sala de metas – dedicada a mostrar algumas das metas de JK -, além da reconstituição da biblioteca particular do presidente no Rio de Janeiro. No espaço, os brasilienses ainda encontram vários objetos particulares do idealizador de Brasília e de sua esposa, Sarah Kubitschek.
Para Euricles Oliveira, funcionário mais antigo do Memorial, o lugar mais especial do Memorial é a biblioteca pelo fato de possuir cerca de três mil livros raros, como os volumes de medicina, além de uma coleção de William Shakespeare doada pela rainha Elizabeth II à JK. “Pra mim é um orgulho trabalhar aqui. Eu nasci no interior da Bahia, e trabalhar todos esses anos aqui é gratificante. Eu sinto como se o Memorial fosse a minha casa. A biblioteca em especial é um lugar maravilhoso, além de guardar uma coleção de Shakespeare que foi doada pela rainha Elizabeth”.
Euricles começou a trabalhar no Memorial aos 27 anos, e atualmente, com 69 anos, já viu visitantes de vários lugares do mundo adentrar as portas do espaço.
O vice-presidente do Memorial e bisneto de JK, André Kubitschek, exaltou a importância do local para Brasília e para os brasilienses: “O Memorial JK tem um valor histórico imenso, aqui a gente retrata a trajetória do nosso ex-presidente JK, uma pessoa audaciosa, corajosa e visionária”.
Um homem que teve a coragem de mudar o Brasil e cumpriu com o seu plano de 50 anos de progresso em apenas cinco de governo. Além disso, edificou a mais bela capital do mundo, ao meu ver, tendo sido tombada pela Unesco. Brasília é sinônimo de progresso para todo o país.
André Kubitschek
“É difícil escolher um local preferido dentro do Memorial, mas eu gosto muito da Câmara Mortuária, que para mim é um lugar de reflexão da memória do meu bisavô. Gosto também da sala da minha bisavó, Sarah, na qual podemos ver várias fotos e retratos da sua trajetória como primeira-dama do Brasil. Uma mulher também que foi muito parceira e soube tratar com muita responsabilidade o papel de primeira-dama e criou muitos incentivos para as mulheres na política”, completou André.
Em sua primeira visita à Brasília e ao Memorial JK, os mineiros Marconi de Oliveira, 79 anos, e o filho de mesmo nome, o engenheiro Marconi Júnior, 39 anos, ficaram agraciados com a riqueza que existe dentro dos quatro cantos do espaço. “A fundação de Brasília foi essencial para o país porque os estados eram muito distantes e essa fundação trouxe mais proximidade, além de ter promovido um grande desenvolvimento em todo o Brasil. Nós carregamos esse fato como desbravadores da história, e poder vivenciar isso no Memorial é muito importante porque fica vivo, revigora e deixa mais tangível a história da construção de Brasília”, frisou Oliveira.
Memorial JK
- Horário de funcionamento: terça à domingo, das 9h às 18h