Após meses de negociação, as empresas de transporte que operam no Entorno do Distrito Federal aceitaram, nesta quarta-feira (18), a proposta de R$ 5,50 como taxa de acostagem para uso da Rodoviária do Plano Piloto. A decisão foi firmada durante reunião com a Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF e passa a valer a partir de outubro de 2025, com um prazo de carência de 90 dias.
Durante esse período, os valores referentes ao uso do terminal serão contabilizados e deverão ser quitados no início da vigência da cobrança. Ou seja, não há isenção da dívida retroativa, apenas um prazo diferido para início do pagamento.
O secretário de Transporte, Zeno Gonçalves, que liderou as tratativas, afirmou que os detalhes sobre os débitos anteriores ainda estão sendo ajustados e que a cobrança retroativa será tratada, mas evitou antecipar números ou datas. Também não há previsão oficial para a publicação de uma nota técnica ou portaria com as regras do acordo.
O entendimento encerra um impasse que durava meses entre governo e empresas, envolvendo a regulamentação do uso do principal terminal rodoviário da capital por ônibus intermunicipais que atendem cidades do Entorno.