Um forte esquema de segurança foi montado na manhã desta quinta-feira (5/6) para que Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), realizasse um exame de ressonância magnética no Hospital de Base de Brasília (HBDF).
A operação envolveu agentes da Polícia Penal Federal e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que isolaram o subsolo e fecharam o ambulatório da unidade hospitalar durante o procedimento.
O exame foi solicitado por um ortopedista para avaliar uma possível lesão no joelho, após o detento sofrer uma torção durante atividade física. A suspeita é de rompimento do ligamento cruzado.
Essa não é a primeira vez que o chefe da facção criminosa deixa a Penitenciária Federal de Brasília, onde está preso desde 2019. No ano passado, Marcola precisou realizar uma endoscopia, após ser diagnosticado com gastrite enantematosa, uma inflamação na mucosa do estômago. Na ocasião, o exame apontou erosões leves no órgão e a presença de uma bactéria capaz de causar irritação no sistema digestivo.
Preso desde 1999, Marcola é considerado um dos criminosos mais perigosos do país e, por isso, toda movimentação externa do detento exige uma operação de segurança de alto risco, envolvendo múltiplas forças policiais.