Operação desarticula grupo acusado de fraudes bancárias contra idosos no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª Delegacia de Polícia de Ceilândia, deflagrou na manhã desta quarta-feira (4/6) a Operação “Apate 3”, que tem como alvo um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias e crimes cibernéticos, com foco em vítimas idosas em situação de vulnerabilidade social.

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas regiões administrativas de Santa Maria e São Sebastião, em endereços ligados aos sete investigados, sendo quatro homens e três mulheres. Na ação, os policiais apreenderam celulares e computadores, que serão periciados para aprofundar as investigações.

De acordo com a PCDF, os criminosos se apresentavam como falsos funcionários do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e abordavam idosos diretamente em suas residências, sob o pretexto de que eles teriam sido contemplados com uma cesta básica.

Durante a visita, pediam para tirar fotos dos idosos, alegando ser necessário para comprovar a entrega do benefício. Com esses dados e imagens, o grupo abria contas digitais em nome das vítimas e realizava empréstimos fraudulentos, além de transferir todo o dinheiro disponível nas contas.

Dias depois, as vítimas eram surpreendidas ao descobrir que estavam com as contas bancárias zeradas e com diversos empréstimos contratados sem autorização.

Após aplicar o golpe, os criminosos utilizavam uma rede complexa de movimentações financeiras para dificultar o rastreamento. O dinheiro era transferido da conta original da vítima para uma conta digital aberta em seu nome, mas sob controle dos fraudadores. Em seguida, os valores eram pulverizados em diversas contas de terceiros, familiares e empresas.

O grupo fazia uso de múltiplas chaves PIX, criadas e apagadas rapidamente, para dificultar o trabalho das autoridades. O dinheiro era então sacado, utilizado ou novamente redistribuído em outros canais.

A investigação contou com apoio de instituições financeiras e autorização judicial para a quebra de sigilos bancários e telemáticos. Agora, os investigadores focam na análise do material apreendido, que pode revelar outros integrantes da quadrilha, mentores intelectuais e possíveis conexões com fraudes semelhantes em outras regiões.

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